A radiografia pouco se modificou, em sua essência, desde sua descoberta por Roentgen, em 1895, e, graças ao resultado imediato e à aplicação em várias possibilidades de apoio à tomada de decisão no tratamento das pessoas, o método se tornou o mais comum e é amplamente utilizado na área de diagnóstico por imagem. Ainda hoje, estima-se que aproximadamente metade dos pedidos de exames em diagnóstico por imagem, em todo o mundo, seja de radiografias.
Se por um lado continuam sendo os mesmos raios-x descobertos por Roentgen, muito se evoluiu nos últimos anos na forma de processamento da imagem. Hoje, as imagens continuam sendo registradas em um filme – no passado eram em placas de vidro –, e transformadas em uma documentação duradoura por processos químicos. Entretanto, um número cada vez maior de centros de diagnóstico tem adotado o CR e/ou DR, em que as imagens podem ser disponibilizadas na tela dos computadores para a realização do laudo, caminhando para uma tendência mundial de “filmless”, ou seja, sem impressão da imagem em filmes.
Assim, a evolução tecnológica permitiu que se passasse a capturar as imagens digitalmente, seja por radiografia computadorizada – CR (placas de fósforo onde imagens são digitalizadas), seja por Digital Direto – DR (painel detector digital onde imediatamente a imagem é formada eletronicamente).
Cada vez mais, solicita-se que os serviços de imagem possuam radiografia digital para se ter a totalidade de métodos em ambiente eletrônico (PACS), seja para completar o prontuário, seja simplesmente por posicionamento competitivo no mercado. Afinal, há benefícios inegáveis na era digital: eliminação do processo químico, que possui um impacto financeiro e também ambiental; não existir perda de filme e, portanto, evita-se o retrabalho; maior qualidade e consistência da imagem.